Desde a compra do terreno na Chácara Itaim, em 1920, para centralizar as atividades pinheirenses, a infraestrutura do Clube vem se desenvolvendo intensamente. Ao longo desses mais de 122 anos, foram construídos diversos espaços para atividades esportivas, sociais, culturais e de lazer. O primeiro deles, a Casa de Barcos, completa este ano o centenário da sua construção e representa um marco na história do ecp.
Como antigamente a maioria das atividades do Clube acontecia às margens do rio Pinheiros, a primeira obra foi criada para guardar os barcos utilizados no Remo. Inaugurada em 1922, a Casa de Barcos se localizava ao lado da antiga figueira de tronco duplo e se tornou um cartão-postal na época, permanecendo até hoje nos álbuns de fotos dos associados.
Em seus 55 anos de existência, a Casa de Barcos foi espaço de várias atividades do Clube. Em 1945, deixou de guardar as embarcações e passou a ser sala de aula para o Jardim de Infância Tia Lucy, marcando a história da Escolinha. Nas décadas de 1950 e 1960, tornou-se ginásio para o Judô, a Ginástica Artística e o Halterofilismo. De 1970 a 1977, foi sede do antigo Museu Hans Nobiling e do Recanto dos Veteranos.
A Casa de Barcos foi demolida em 1977 para a construção do prédio do Centro Cultural e Recreativo (CCR). O espaço, porém, permanece vivo na lembrança dos associados. Veja as fotos.
A nova casa de barcos
O espaço para guardar barcos do Remo e da Canoagem passou a ser próximo à Raia Olímpica da usp. Em 2019 o local foi aprimorado, com ampliação de 300 para 528 m² e nova estrutura em arcos, modular e autoportante, com peças desmontáveis. O galpão passou a ter mais conforto térmico, com utilização de telhas termoacústicas que garantem uma temperatura de oito graus a menos do que na parte externa.
Há, também, um novo espaço para musculação e aparelhos ergométricos, que tornaram o espaço ainda mais adequado para associados, atletas e equipamentos.
FOTOS: CENTRO PRÓ-MEMÓRIA/DIVULGAÇÃO