Por Tiago Cavalheiro Barbosa
Manejo arbóreo adotado pelo ECP vem demonstrando bons resultados na prevenção e mitigação de riscos
No mês de setembro, dia 21, é comemorado o Dia da Árvore, que tem por objetivo, além de marcar a chegada da primavera, promover a conscientização ambiental.
A área verde do ECP se enquadra no status legal de “Vegetação Significativa”, com um patrimônio arbóreo superior a 2.600 árvores, agregando diversos benefícios ou serviços ambientais, tais como:
– Melhoria da qualidade do ar, uma vez que absorvem dióxido de carbono (CO2) e liberam oxigênio (O2), contribuindo desta forma para um ar mais puro.
– Regulação da temperatura, por meio não só da sombra das árvores, mas também pelo processo de evapotranspiração, que contribui para o lançamento de vapor d’água para a atmosfera, auxiliando na redução da temperatura ambiente e, consequentemente, tornando as cidades mais agradáveis.
– Redução da poluição sonora pela atuação das árvores como verdadeiras barreiras acústicas, diminuindo o nível de ruído inerente às áreas urbanas.
– As árvores proporcionam habitat para diversas espécies de animais, especialmente para a avifauna, proporcionando o aumento da biodiversidade urbana.
– Diversos estudos têm mostrado que o contato com a natureza, proporcionado pelas árvores, contribui para a saúde mental e o bem-estar psicológico.
O monitoramento e manejo das árvores é imprescindível, devendo ser adotados os devidos cuidados com sua “saúde” (fitossanidade), visando a mitigação de riscos em áreas urbanas. Neste contexto, a gestão do verde do ECP tem desempenhado importante trabalho de monitoramento arbóreo, alcançando significativa redução de ocorrências de queda de árvores ou mesmo de suas partes, graças às ações preventivas decorrentes desse acompanhamento.
Esta é a palavra de um especialista que busca colocar em prática os conhecimentos teóricos da arboricultura, seguindo as mais atuais literaturas, normativas e legislações vigentes, com o objetivo de mitigar riscos, preservar, conservar e promover serviços ambientais, no caso do ECP, com benefícios e reflexos diretos ao associado.
Dr. Tiago Cavalheiro Barbosa é engenheiro agrônomo com doutorado em recursos florestais, consultor e sócio da Florestal Atlântica.
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