Esporte em família

Esporte em família

Conheça os Rhinow, pinheirenses que estreitam os laços praticando Corrida de Rua

28/01/2025 28/01/25

A reunião da família Rhinow é um pouco diferente do convencional. Além de confraternizarem no dia a dia, em almoços de datas especiais e em viagens de férias, eles se reúnem, também, na prática da Corrida de Rua. Tudo começou quando o casal Daniela, 51 anos, e Guilherme, 55, decidiram começar a correr, em 2007, e não pararam mais. Guilherme chegou até a participar da Maratona de Berlim, em 2009.

O gosto por essa atividade física passou para a geração dos filhos: André, 22 anos, Gabriel, de 19, e Pedro, de 16. “Os meninos sempre fizeram esporte no Clube: as aulas do Centro de Aprendizado Desportivo (CAD), depois Natação, Tênis, Futebol e Handebol”, comenta Daniela. O do meio, Gabriel, foi vice-campeão brasileiro de Handebol infantil pelo ECP, em 2019. Aliás, a passagem pelo CAD começou com o pai, Guilherme, que fez a atividade quando criança, na turma da hoje coordenadora Ana Célia Osso.

“Fazer a atividade juntos é legal, porque é um incentivo a mais para continuar e ter motivação para o treino”, comenta André, o filho mais velho. “Isso ajuda a unir a família, porque temos um interesse comum nesse esporte, e acabamos motivando um ao outro a melhorar. Estamos sempre conversando sobre nutrição e hábitos saudáveis”, avalia Gabriel. “Depois que começamos a praticar Corrida de Rua juntos, participamos de quase todas as corridas que apareceram”, completa Pedro, o filho caçula.

Foi ideia dos pais que os filhos os acompanhassem na Corrida de Rua. “André se inscreveu nas aulas e os mais novos também começaram a nos acompanhar em algumas provas de 5 km e depois de 10 km”, explica a mãe. No dia a dia, fica difícil conciliar os horários para correr juntos, mas, aos fins de semana, a família frequenta o Clube e a USP para praticar a atividade. “Correr certamente é uma forma de manter a família unida com um propósito comum ligado ao bem-estar e à colaboração”, comenta Guilherme.

Daniela se lembra de uma vez, em 2024, em que a família toda viajou a Belo Horizonte (MG) para fazer uma etapa da corrida T&F Run Series, no aeroporto de Confins (10k). “Foi uma corrida de madrugada, na própria pista, no horário em que ela fica fechada para pousos e decolagens. O André que nos convenceu a ir porque é apaixonado por aviões desde pequeno e achou uma oportunidade incrível. O kit da corrida vinha com uma lanterna para colocar na testa, pois só tinha a iluminação normal do aeroporto”, relembra.

Para os Rhinow, fazer esporte juntos é uma forma de criar proximidade e momentos memoráveis em família. “Cada um vai no seu ritmo na hora da prova, mas todo mundo se ajuda na hora de acordar cedo e na comemoração no final”, afirma Daniela. Nesse caso, a medalha vai além da linha de chegada da corrida. Continua na celebração por ter concluído a prova, no assunto dos almoços em família e no estreitamento das relações. A meta dos Rhinow em 2025 é correr juntos a São Silvestre, colecionar mais essa medalha de participação e, certamente, a foto que farão para guardar entre as recordações.

Fotos: Arquivo pessoal

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