Gigante pela própria natureza

No dia 7 de setembro, o ECP celebra seu 122º aniversário, uma data especial para recordar as principais transformações. Da compra do terreno na Chácara Itaim, em 1920, que centralizou as atividades, antes realizadas em diversos locais de São Paulo, até a aquisição mais recente do prédio administrativo, relembre os momentos em que o espaço do Clube cresceu e se transformou em uma das áreas verdes mais privilegiadas da cidade.

1. Por toda parte

Tenistas no Parque Antártica em 1920

Antes de encontrar morada no atual Jardim Paulistano, o então Sport Club Germania (SCG) tinha sua “área” dividida em diversos locais da cidade, realizando as atividades esportivas, sociais e culturais em espaços alugados. Foi assim que o Clube fundado na Mooca (rua dos Andradas, na residência dos irmãos Wahnschaff) jogou suas primeiras partidas de Futebol em terrenos no Bom Retiro, teve um barracão de Natação e Remo às margens do rio Tietê e praticou Tênis e Atletismo, além de realizar festas, no Parque Antártica, entre outros locais da cidade.

2. Casa própria

Vista aérea do Sport Club Germania em 1933

Com o aumento do número de associados, surgiu a necessidade de centralizar as atividades pinheirenses. Para realizar esse sonho de ter um espaço único, em 1920, foi adquirido o terreno que o ECP ocupa hoje, de 100 mil m², na então chamada Chácara Itaim. O lote foi comprado por 80 contos de réis, com a ajuda financeira de dois associados da época: Max Engelhardt, que contribuiu com 50 contos de réis, e C.O.W. Klaussner, com 30 contos de réis. Assim, o Clube conquistava um território próprio onde poderia fincar raízes e se expandir ainda mais. 

3. Mais metros quadrados

O Centro Esportivo inaugurado em 1984

Com a fusão do SCG com a Sociedade Germania, em 1942, o edifício da rua Dom José de Barros foi incorporado ao patrimônio do Clube, agregando mais 2.708,34 m². Em 1958, mais 35.853 m², remanescentes da retificação do rio Pinheiros, puderam abrigar o edifício do Centro Esportivo anos mais tarde. Ao longo do tempo, outros terrenos nos arredores foram adquiridos para formar o gigante pinheirense.

4. Casas do entorno

Remoção da marquise do Salão de Festas, em 1969, para a abertura da avenida Brigadeiro Faria Lima

De 1975 a 1979, foram adquiridos onze pequenos lotes, com medidas de 35 a 61 m², que eram fundos das casas remanescentes de desapropriações para a abertura da avenida Brigadeiro Faria Lima, ficando o Clube, dessa forma, de frente para a avenida. A aquisição de uma área de 680,53 m² que pertencia à Hebraica, em 1978, permitiu abrir uma portaria do Clube para a rua Angelina Maffei Vita.

5. Mais espaço

O Clube não parou de esticar suas fronteiras: em 2018, foi adquirido um prédio na rua Angelina Maffei Vita, nº 667, de 1,2 mil m² de área construída, para ser o Centro Administrativo Operacional (CAO). Com a transferência dos postos de trabalho para o prédio, foi possível disponibilizar mais 1.200 m² para atividades esportivas, sociais, culturais e de lazer dos associados.

_{FOTOS: CENTRO PRÓ-MEMÓRIA/DIVULGAÇÃO}