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Atletas olímpicos do Brasil retornam ao ciclo olímpico visando Tóquio 2021

03/09/2020 03/09/20

Os pinheirenses seguem focados na preparação e na busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos do Japão. Com o setor esportivo começando a retomar aos treinos, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) desembarcou em Portugal com a Missão Europa.

A ação faz parte do planejamento do COB e permite que atletas classificados, ou com potencial para alcançar vagas nos Jogos, retomem os treinamentos com segurança. A Missão Europa teve início em julho, tem a previsão de ir até dezembro e deve contemplar cerca de 200 atletas, além da comissão técnica e equipe multidisciplinar, de 16 modalidades.

O ECP, que tradicionalmente é um dos clubes que marcam presença nas delegações brasileiras, também faz parte do Time Brasil em diversas modalidades. No total, 20 pinheirenses da Natação e do Judô já embarcaram para Portugal e estão se adaptando ao “novo normal” do mundo do esporte.

Portugal foi escolhido por apresentar números positivos no que diz respeito ao combate à Covid-19. Além disso, o país será a base principal de aclimatação do Brasil para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. 

A delegação brasileira ficará concentrada em quatro bases: Rio Maior, Coimbra, Cascais e Sangalhos.

Por dentro da missão

Estamos nos sentindo em casa, como se estivéssemos no Brasil, acredito que a questão da língua também acaba facilitando um pouco, já que conseguimos nos comunicar bem. A alimentação é de primeira, com um balanço nutricional certinho. Está muito confortável aqui, só temos nos preocupado em treinar. E o mais importante: estamos nos sentindo seguros, porque os protocolos são bem rígidos, ao mesmo tempo que nos sentimos bem à vontade para fazer nosso trabalho. A Europa está em outro momento dessa volta aos treinamentos, então para a gente está sendo muito proveitoso.

Rafael Silva “Baby” 
judoca peso-pesado e medalhista olímpico
Rafael Silva “Baby”

Quando soube da possibilidade da Missão Europa, fiquei bastante animado. Acho que foi muito acertada a escolha de Portugal, que já passou do momento mais crítico da pandemia, ainda mais aqui em Rio Maior, onde a gente tem toda a estrutura, não nos falta nada. A ideia foi realmente ousada e grandiosa, pelo número de pessoas envolvidas trabalhando, pelo número de atletas que pode atingir, claro que muita gente ficou no Brasil. Mas, se pensarmos nos custos disso tudo, e considerarmos uma Olimpíada, onde realmente temos um número reduzido de participantes, já que é o auge da carreira do atleta, acho que a Missão está de parabéns. Não só quem teve a ideia, mas também quem ajudou a executar e todos que estão aqui auxiliando os atletas e fazendo essa ousadia dar certo.

Alberto Pinto
técnico head coach da natação