Orgulho e tradição

O Clube escalou o novo elenco para atuar em mais uma edição do principal campeonato de Vôlei do Brasil. Mantendo a tradição na formação de atletas, desde a base até a fase de transição para o adulto, a equipe pinheirense contará com jovens jogadoras em boa parte da composição.

O time, com média de idade de 23 anos, continua sob o comando do técnico Reinaldo Bacilieri, que assumiu o posto na última temporada 2020/21. “Identificamos as potencialidades de cada atleta para que todas contribuam, mantendo a consciência de que estamos em uma fase inicial de desenvolvimento e que a melhor performance virá com a sequência do trabalho. E o projeto que desenvolvemos, além de ter importância enorme para o Vôlei brasileiro, também é conduzido por gente muito comprometida e orgulhosa de vestir a camisa do Clube”, avalia o técnico.

Técnico Reinaldo Bacilieri

A prova de que o projeto realizado com a base gera bons frutos é que as atletas também marcam presença na seleção brasileira desde as categorias menores. Entre os casos mais recentes estão o de Carol Grossi e o de Isis Simonetti, que estiveram com a equipe nacional na disputa do Mundial Sub-20.

O time segue renovado, com apenas duas atletas da equipe principal da temporada passada – a oposta Edinara Brancher e a central Gabriela Martins. O ECP já estreou com o Campeonato Paulista e aos poucos tem se entrosado para ir em busca dos principais objetivos da temporada: ficar entre as melhores da Superliga e disputar a Copa Brasil.

Vestindo a camisa azul

Um dos exemplos da transição das atletas é Isabella Araújo, que até a Superliga passada estava em quadra, mas como pegadora de bolas nas partidas, e ouviu do técnico da equipe adulta que já estava na hora de trocar de função e entrar da quadra. No início deste ano, a pinheirense foi surpreendida com um telefonema em que Bacilieri oficializou o convite para que ela viesse compor a equipe principal.

Quem também vai assumir um novo papel nessa temporada é a levantadora Carol Leite, que teve boa parte da sua formação construída no Clube, jogando no juvenil, e, depois de ter passado por outros grandes times atuantes na Superliga, agora retorna para casa na condição de veterana, sendo uma das mais experientes do grupo.

Quem também já teve uma passagem pelo ECP e está retornando depois de um bom tempo é a central Dani Suco, 34, que atuou por quatro anos em um time de Israel (Hapoel – 2014/2018). E mesmo para quem está chegando agora, vestir a “camisa azul” de um time tão tradicional é motivo de orgulho. Vinda do atual campeão da Superliga, o Minas Tênis Clube, Camila Mesquita sempre teve vontade de atuar pelo ECP e comemorou sua chegada com um post em suas redes sociais, ao lado da bandeira pinheirense, com a seguinte legenda: “Temporada 2021/2022 começando de casa nova. Feliz demais em chegar ao ginásio azul”. 

_{FOTO: DIVULGAÇÃO/ECP}