Primeiro evento do gênero depois da pandemia da Covid, os Jogos Olímpicos são uma bela oportunidade de nos reunirmos com amigos e familiares para torcer pelos nossos atletas — em especial os pinheirenses
OS Jogos Olímpicos de Paris nem começaram e já são um marco histórico do esporte. Serão os primeiros a ter a cerimônia de abertura no centro de uma cidade. E não é uma cidade qualquer, convenhamos. O palco dominado pela icônica Torre Eiffel está preparado para se tornar o centro do mundo por 17 dias.
Será uma festa popular como manda o figurino. A cerimônia de abertura dos Jogos é o evento de maior audiência na televisão. Em Pequim 2008, foram 4,7 bilhões de telespectadores no mundo todo. No Rio 2016, a audiência foi um pouco menor, mas ainda expressiva: 3,6 bilhões. É a aldeia global focada no esporte.
A festa olímpica — a primeira após a pandemia da Covid — já domina as atenções. Os jogos são uma oportunidade de conexão entre familiares e amigos. Longe das margens do rio Sena, no centro de Paris, o Pinheiros terá o melhor da festa.
Inspirada nos cinco anéis olímpicos, a revista do Pinheiros propõe cinco maneiras de você aproveitar melhor os Jogos.
1. Curtir a abertura
Ter Paris como cenário é um orgulho que poucos Jogos Olímpicos podem ter. Receber a cerimônia de abertura nas ruas da cidade, um privilégio que nenhuma cidade teve até agora. Não dá para perder uma festa desse tamanho no meio de uma cidade tão linda. Trata-se de acompanhar a história sendo escrita na sua frente ou na sua tela de preferência. Dez mil atletas de quase 200 países vão desfilar pelo Sena em barcaças para fechar a festa numa balada gigante em Trocadero, sob as luzes da Torre Eiffel. E ninguém sabe direito onde vai ficar a pira olímpica, e muito menos quem vai acendê-la. Será que alguém aposta em Zinédine Zidane?
2. Admirar os melhores
Os Jogos Olímpicos são o palco ideal para vermos os melhores atletas do mundo em seu momento máximo. Basta imaginar que a dupla da Espanha no Tênis masculino será Rafael Nadal e Carlos Alcaraz. Na mesma competição, o sérvio Novak Djokovic, se seu joelho permitir, buscará o único título que falta em sua carreira: o ouro olímpico. No “dream team 2024” do Basquete norte-americano da NBA, só tem estrela de primeira grandeza: Stephen Curry e LeBron James são os chefes. Na Ginástica Artística, o duelo em pauta é de Rebeca Andrade e Simone Biles. No Judô, é preciso ver para crer se o tricampeão olímpico Teddy Riner vai honrar seus 11 títulos mundiais, ou se Kylian Mbappe será o protagonista no Futebol. E na Natação todos querem acompanhar Caeleb Dressel, o herdeiro de Michael Phelps, que já tem sete medalhas de ouro. Não dá para pedir mais.
3. Descobrir novas paixões
A propósito, conhecer novos esportes é sempre uma aventura divertida, e se apaixonar por eles, um enorme prazer. Só os Jogos Olímpicos são capazes de oferecer essa oportunidade. Entender a alma de cada modalidade, descobrir seus heróis e seus vilões e poder se apaixonar por eles.
4. Torcer pelos brasileiros
Pelo menos três brasileiros (entre eles, um pinheirense) chegam a Paris tratados como favoritos nas suas provas: Alison dos Santos (400m com barreiras), atleta do Pinheiros e campeão do mundo, Rebeca Andrade, provavelmente a melhor ginasta da atualidade, e Gabriel Medina, tricampeão mundial e especialista nas ondas de Teahuppo, a praia do surfe olímpico. E ainda temos mais: a “fadinha” Rayssa Leal, no Skate, as rainhas do mar Martine Grael e Kahena Kunze, bicampeãs olímpicas. Marcus Vinicius D’Almeida no tiro com arco, Hugo Calderano no tênis de mesa. As novas seleções femininas de Vôlei e Futebol, as meninas do Vôlei de Praia, com a dupla pinheirense Bárbara Seixas e Carol Solberg… Torcer pelos nossos melhores nos oferece emoções novas. Quem já acompanhou uma final olímpica de tiro com arco em que, como diz Marcus, número 1 do mundo, “cada flecha é um pênalti”?
5. Energizar-se com os Jogos
Paris 2024 já está no topo do noticiário e vai continuar pautando as conversas globais, muito antes da cerimônia de abertura, em 26 de julho. Essa energia de evento protagonista nos quatro cantos deste mundo que não tem cantos circula por todo lado, mesmo longe de Paris. É muito divertido poder torcer por gente que conhecemos desde pequenos, como é o caso do Baby, o nosso judoca pinheirense. Daqui até o final da Olimpíada, em 11 de agosto, os Jogos de Paris serão a desculpa perfeita para as melhores festas e os melhores programas.
ILUSTRAÇÃO: FREEPIK