Por Guilherme Costa
Atletas do clube azul e preto estão entre as esperanças brasileiras nos Jogos de Paris
Com o universo acessível pelo teclado dentro dos lares, descobrimos como se tornou preocupante a sua utilização. Bons e maus conteúdos passaram a rondar o cotidiano dos nossos filhos.
O Brasil vem de duas Olimpíadas em que bateu seu recorde de medalhas. Para repetir o feito em Paris, viajará com mais de 250 atletas. O objetivo de bater a marca gira muito em torno da participação do Pinheiros. Os atletas do Clube vão brigar por medalhas em esportes tradicionais, mas também podem conquistar pódios inéditos.
No Atletismo, Alison dos Santos aparece como um dos favoritos nos 400m com barreiras. Ele passou 2023 lesionado, mas já mostrou em 2024 que está cotadíssimo ao pódio. Piu também pode correr uma possível final dos 4x400m com os companheiros de Clube Matheus Lima e Lucas Carvalho. No feminino, Érica Sena busca a medalha que escapou em Tóquio.
O Judô é o esporte que mais medalhas deu ao Brasil: são 24 pódios. Em Paris, Beatriz Souza é a maior esperança. Rafael Silva busca sua terceira medalha. Willian Lima e Larissa Pimenta estão entre os atletas que podem surpreender.
Na Natação, a expectativa está nos revezamentos. O 4x100m livre, que tem os pinheirenses Marcelo Chierighini, Breno Correia e Gabriel Santos, chegou às duas últimas finais de olimpíada. Giovana Reis e Ana Vieira estão no 4x100m feminino, que busca pela primeira vez uma final. Já Kayky Mota é esperança no individual dos 100m borboleta.
No Vôlei de Praia, Carol Solberg e Bárbara Seixas estão entre as cotadas para o pódio. O principal título da dupla foi na etapa de Doha, no Catar, do Circuito Mundial, neste ano.
A primeira medalha do Brasil na Esgrima pode vir com uma atleta pinheirense: Nathalie Moellhausen. Campeã mundial em 2019, ela tem o melhor resultado do País em Olimpíadas, a quinta posição na Rio 2016.
No Triatlo, Miguel Hidalgo foi sexto colocado no Campeonato Mundial de 2023 e vive expectativa de pódio em Paris. Já Djenyfer Arnold busca o melhor resultado da história do Triatlo feminino brasileiro: superar a 11a posição de Sandra Soldan, em 2000.
Saltos Ornamentais é mais uma modalidade em que o Brasil busca medalha inédita, e essa conquista pode vir de uma pinheirense. Ingrid Oliveira ficou em quarto no Mundial de 2022 e chegou à decisão em 2023. No masculino, Isaac Souza é cotado para terminar entre os dez primeiros colocados.
Assim, em Paris, os atletas do Pinheiros são peças essenciais para que o Time Brasil faça uma participação histórica.
Guilherme Costa é jornalista da Rede Globo e especialista em esportes olímpicos.
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