Retorno feliz e seguro

Conheça a programação que o ECP preparou para reintroduzir atividades físicas e culturais na rotina das crianças

24/09/2021 24/09/21

Mais de um ano depois do início da pandemia, momento em que adultos e crianças tiveram que readaptar a rotina e praticar o isolamento social, as restrições, aos poucos, começaram a diminuir e o tão esperado retorno começa a se desenhar.

Passar muito tempo em casa, em um espaço que muitas vezes não é o mais adequado para praticar atividades, sejam aquelas ligadas à parte física ou intelectual, foi um dos problemas enfrentados durante o período de isolamento. 

Para as crianças, manter-se em movimento vai muito além de cuidar da saúde do corpo: tem relação também com o desenvolvimento de habilidades como interagir e conviver em grupo, trabalhar a autoestima e saber lidar com as diferenças e os sentimentos, entre tantas outras coisas.

Durante o período em que ficou com as atividades suspensas, o ECP readequou a programação e as atividades para suprir as necessidades dos pequenos. Um dos exemplos foi a criação do canal de YouTube “CAD em Casa”, com opções de vídeos com dicas de atividades a serem desenvolvidas com as crianças.

Agora, atento ao momento de reabertura, o Clube readequou os serviços, mantendo os cuidados necessários para a segurança de todos, e as atividades voltaram a fazer parte da rotina dos associados.

Perdas e ganhos

Lidar com a pandemia no geral já não foi uma tarefa fácil, mas, no caso das crianças, as “perdas” associadas à situação podem ter sido inúmeras. “Nós sentimos a influência que a pandemia causou agora, no retorno das atividades coletivas. As crianças menores, por exemplo, perderam um pouco da noção de espaço. No pega-pega, que antes acontecia normalmente, agora elas se batem, às vezes caem. Além disso, elas não sabem mais dividir os materiais. Nos jogos também tivemos que retroceder, fazendo jogos menos competitivos, porque elas começavam a chorar quando perdiam. Estamos tentando reformular tudo, para os menores numa proporção maior e para os mais velhos trabalhando mais para que eles se reacostumem a jogar, a participar, a saber que tem o outro”, observou a supervisora do CAD, Ana Célia Osso.

Quem também trabalha diretamente com as crianças mais novas e percebeu como elas foram impactadas durante esse período foi a coordenadora de ensino do Jardim de Infância Tia Lucy, Regina Delduque.

“Penso que os mais impactados foram os pais e familiares, mas isso acabou se refletindo no comportamento das crianças. Observamos muita alegria nelas nesse retorno, ao reencontrar os amigos, mas por outro lado ouviram falar muito em doença, morte e um “vírus invisível”, o que causou medo. Isso refletiu-se no comportamento de algumas crianças, que ficaram mais sensíveis.” 

Se for para destacarmos algo positivo, no entanto, o fato de as famílias terem passado mais tempo juntas possibilitou que os pais participassem de forma mais ativa das atividades dos filhos, algo que era mais difícil na rotina antiga.

“Quando entramos na pandemia, pensamos que precisávamos fazer alguma coisa para as crianças, e daí veio a ideia do ‘CAD em Casa’. O legal foi a possibilidade de interação, principalmente com os menores, que os pais precisavam ajudar e isso não costuma acontecer com frequência no dia a dia do CAD”, explica Ana Célia.

Sobre o retorno, a supervisora do CAD comenta que, no início, as mães até ficaram com um pouco de receio de deixar que as crianças retomassem as atividades, mas, ao observarem os protocolos adotados pelos professores das atividades e todos os cuidados que estão tomando durante as aulas, acabaram ficando mais tranquilas. Afinal, os benefícios de um retorno seguro, comparados ao tempo perdido durante a pandemia, são inúmeros.

“Acho que a convivência em grupo, o saber ganhar e perder, o respeito com o outro, o saber dividir, eles voltarem a ter noção das coisas básicas, que na pandemia eles não tiveram, é o mais importante. E, mesmo que os pais sejam ativos, isso não é uma coisa que eles conseguem desenvolver na casa deles, é bem difícil. As crianças podiam até estar se mexendo, então nós estávamos nos preocupando muito mais com o mental do que com o físico. Porque o físico você consegue correr atrás, principalmente com as crianças, mas a cabeça foi o que mais padeceu”, finaliza Ana Célia.

Tanto na parte esportiva quanto em relação às atividades culturais, o Clube tem diversas opções disponíveis para todas as idades.

Veja as atividades esportivas para os pequenos


Centro de Aprendizado
Desportivo – CAD

Para crianças de 3 a 10 anos

Além do CAD, o Clube conta com as escolinhas para as crianças de diversas idades em diferentes modalidades, que vão desde os esportes coletivos até os individuais.


Musicalização da Criança

de 4 meses a 2 anos e 8 meses


Violão

a partir de 10 anos


Piano

a partir de 5 anos


Teclado

a partir de 5 anos


Jazz Dance

a partir de 7 anos


Sapateado

a partir de 7 anos


Street Dance

a partir de 7 anos


Ballet

a partir de 1 ano


Teatro

Infantil até os 12 anos 
Infantojuvenil a partir de 12 anos