UM MÊS AZUL E PRETO
ECP domina os pódios
O mês de junho foi triunfante e repleto de conquistas esportivas para o Esporte Clube Pinheiros. Com quatro modalidades vitoriosas em importantes competições, o Azul e Preto brilhou nas quadras, piscinas, tatames e na barra fixa.
Um dos grandes feitos ficou por conta do Handebol Feminino, que garantiu, em uma final emocionante contra o River Plate da Argentina, o bicampeonato no Campeonato Sul- Centro Americano, maior torneio das Américas. Realizados no ECP, os jogos aconteceram no Ginásio Poliesportivo Villaboim, com as equipes masculinas competindo de 30 de maio a 3 de junho e as femininas, de 6 a 10 de junho.
O Pinheiros sagrou-se vitorioso também no Troféu Brasil de Natação 2023. A conquista do campeonato, que aconteceu em Recife, entre os dias 30 de maio e 3 de junho, rendeu o 20° título de sua história na modalidade. Direto do Mundial de Doha, no Catar, os judocas e atletas pinheirenses Rafael Silva (Baby) e Beatriz Souza trouxeram a medalha de bronze. E para fechar o mês, o ginasta Arthur Nory retornou da Copa do Mundo, em Osijek, Croácia, muito motivado depois de conquistar a prata na barra fixa.
MENINAS ALCANÇAM O OURO
Em uma final brilhante, com direito a prorrogação, as meninas do Pinheiros venceram o River Plate, da Argentina, por 29×26 e conquistaram o bicampeonato do maior torneio de Handebol das Américas. No caminho até a final, venceu o Leonas-CHI por 47×16 na estreia. Na sequência, encarou o Scuola Italiana-URU e, num jogo mais equilibrado, venceu por 26×20, avançando à semifinal do torneio. Nessa fase, enfrentou a primeira equipe brasileira na competição, o Português de Recife, e venceu por 21×15.
Destaques
Nomes notáveis do Handebol Azul e Preto fizeram história na competição. A ponta -direita Duda fez 12 gols só no jogo de estreia. Destaque também para a goleira Jéssica Oliveira, que foi um verdadeiro paredão contra os ataques adversários. Lívia Ventura, Nicole Luz, Maryanna Ferreira e Mayara Fier formaram o esqueleto da equipe campeã.
Equipe perfilada durante o hino nacional brasileiro
Maria Eduarda, Nicole Luz e Gabriela Mendes comemoram a vitória
Jéssica Oliveira, eleita a melhor goleira da América na competição
Masculino fica com o 3º lugar
Pela primeira etapa do torneio, a equipe masculina enfrentou três times: Nacional, Itajaí e Ferro Carril Oeste. O ECP venceu os três jogos e foi para a semifinal contra o Taubaté, adversário que acabou superando o Pinheiros por 24×22 em uma partida muito equilibrada. Na disputa pelo terceiro lugar, o time Azul e Preto enfrentou o Cascavel-PR e conquistou a medalha de bronze com o placar de 33×27.
Destaques
O lateral-esquerdo Bryan Monte e o goleiro Matheus Nascimento, o Buda, foram eleitos, em suas respectivas posições, os melhores atletas do torneio. Bryan Monte fez sua última partida com a camisa do Pinheiros e agora atuará na França.
Mateus Nascimento (Buda), melhor goleiro e Bryan Monte, melhor lateral-esquerdo da competição
Time Azul e Preto conquista o bronze no torneio
A história do Handebol brasileiro se mistura com a do Clube. Exemplo disso é o fato de a seleção brasileira ter disputado todos os Jogos Olímpicos em 1992, e o Pinheiros ceder atletas e técnicos em todas as competições desde então. As turmas de iniciantes de Handebol são voltadas para meninas e meninos de 8 a 11 anos (nascidos de 2006 a 2009), com atividades que desenvolvem as habilidades específicas da modalidade, unindo diversão e aprendizado com jogos pré-desportivos e exercícios preparatórios para o crescimento do atleta.
As categorias de base têm como filosofia a formação de atletas e os bons resultados das categorias profissionais, tanto masculino quanto feminino, que motivam e despertam a vontade de crescer no esporte e defender sua bandeira. Este ano, o Ginásio Henrique Villaboim foi palco da principal competição de Handebol do continente: o Sul-Centro.
O evento esportivo contou com 2.700 espectadores, acomodados em uma estrutura adaptada para o campeonato, que foi realizado de 30 de maio a 10 de junho. Foram 11 equipes no torneio masculino e 12 no feminino, de cinco países diferentes (Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai).
A pivô Barbarah Bella chuta para o gol
NATAÇÃO É OURO
O Clube trouxe para casa o Troféu Brasil de Natação 2023. A competição ocorreu no Parque Aquático Santos Dumont, em Recife, entre 30 de maio e 3 de junho. A equipe venceu pela 20ª vez o campeonato e liderou todas as categorias disputadas, somando 2.109 pontos.
Campeonato Mundial
O Troféu Brasil é a principal competição da modalidade no País e serviu como seletiva para os campeonatos internacionais. Para o Mundial de Esportes Aquáticos, em Fukuoka, no Japão, entre 14 e 30 de julho deste ano, onze pinheirenses conquistaram vagas: Marcelo Chierighini, Kayky Mota, Stephanie Balduccini, Jhennifer Conceição, Ana Vieira, Giovanna Diamante, Victor Alcará, João Gomes e Guilherme Guido. Heitor Napolitano e Pedro Sansone, associados do ECP, disputarão a categoria júnior, em setembro, em Israel.
Jhennifer Alves da Conceição, uma das medalhistas do Troféu Brasil de Natação
No lugar mais alto do pódio, equipe comemora o título do Troféu Brasil de Natação
Pan-Americano
Para o Pan-Americano, que será realizado em Santiago, no Chile, em outubro, nove atletas do Pinheiros já foram confirmados para representar o País: Stephanie Balduccini, Ana Carolina Vieira, Clarissa Rodrigues, Kayky Mota, Breno Correa, Guilherme Guido, Marcelo Chierighini, Kayky Mota e João Gomes Jr. Ainda haverá mais índices para a classificação de disputa do Pan, o que pode garantir mais atletas do ECP no torneio.
O segredo do sucesso da Natação, uma das modalidades mais tradicionais do Clube, está no investimento na base, e como resultado a categoria é a mais forte e promissora do Brasil. Com 18 títulos, o Pinheiros é o clube que tem mais troféus do Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação. Pelas raias pinheirenses já passaram nomes que fizeram história, como Manoel dos Santos, Gustavo Borges e César Cielo. Os 41 atletas que participaram do Troféu Brasil de Natação este ano receberam o apoio de dois fisioterapeutas, dois biomecânicos e um médico, além da comissão técnica, chefe de delegação, fotógrafo e social media.
JUDÔ DUPLAMENTE VITORIOSO
Rafael Silva e Beatriz Souza se destacaram na competição, trazendo duas medalhas de bronze para o hall de conquistas pinheirenses.
O Mundial de Doha, no Catar, contou com a participação de seis atletas do ECP na seleção brasileira: Willian Lima, 66kg, Giovani Ferreira, 90kg, Rafael Buzacarini, 100kg, e Rafael Silva, +100kg. Já na equipe feminina, Ellen Froner, 70kg, e Beatriz Souza, +78kg. De 7 a 14 de maio, os esportistas disputaram medalhas no campeonato – e Baby e Bia voltaram para casa com dois bronzes.
A judoca pinheirense entrou determinada a conquistar o pódio: nas preliminares, venceu a sul- -coreana Saetbyeol Park e depois a sérvia Milica Zabic. Nas quartas de finais sofreu um revés para a francesa Julia Toloufa. Na repescagem superou a italiana Asya e venceu Hayun Kim para ficar com o bronze.
Rafael Silva, por sua vez, venceu o equatoriano Figueroa, depois superou o alemão Rossini Kone. Nas quartas sofreu um revés para Alisher Yusupov. Na repescagem venceu o até então campeão mundial Andy Grana (CUB) e conquistou o bronze ao bater Tadjique Rakhimov. Com essa conquista, Baby agora soma seis medalhas em mundiais – duas pratas (Rio 2013 e Budapeste 2017) e outros três bronzes (Cheliabinsk 2014, Budapeste 2017 e Tóquio 2019).
Pinheiros investe na base
O Judô pinheirense mistura a experiência dos medalhistas olímpicos com a vontade dos jovens atletas de virar referência mundial e garantir o maior número de judocas nos Jogos Olímpicos. A modalidade já conquistou quatro medalhas olímpicas: a primeira foi de Douglas Vieira, prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles (1984), em seguida veio Leandro Guilheiro, em Pequim (2008), e depois Rafael Silva, o Baby, em Londres (2012). A segunda medalha de bronze veio nos jogos do Rio de Janeiro em 2016, conquistada por Rafael Silva, que representou o ECP e o Brasil.
Já no pré-competitivo participam as crianças que se destacam em suas turmas, para que tenham treinamento extra e se desenvolvam na modalidade, para participar de competições da 2ª e 1ª divisões. Depois disso, há o alto rendimento, com treinamento das equipes para as competições de nível profissional, nacionais e internacionais. O Pinheiros também investe em novos talentos do Judô. Tudo começa com as turmas de formação, que iniciam as crianças na prática esportiva, promovendo os conhecimentos técnicos da modalidade, além de auxiliar os pais na educação e formação do caráter das crianças.
Beatriz Souza (Bia) e Rafael Silva (Baby) exibem medalhas de bronze conquistadas no Mundial de Doha
JUDÔ DUPLAMENTE VITORIOSO
O medalhista olímpico Arthur Nory comemorou mais uma conquista para a sua coleção de medalhas. O ginasta levou a prata na categoria Solo na Copa do Mundo da modalidade, realizada em Osijek, na Croácia.
Agora é hora de começar sua preparação para o Campeonato Mundial de Ginástica Artística, que será disputado em setembro/ outubro, no Antwerp Sportpaleis, na Antuérpia, Bélgica. Será a quarta vez que a cidade belga irá sediar o Mundial. No Pinheiros, a Ginástica Artística começou a ser praticada em 1952 e se tornou oficial em 1953. Desde então, o Clube forma e apoia ginastas que se destacam em competições no Brasil e no mundo. Hoje, além de técnicos renomados, atletas campeões e de referência, como o medalhista olímpico Arthur Nory, os pinheirenses têm acesso a um ginásio de 819 m² que está entre os mais modernos do País.
Dentre os quatro brasileiros que foram competir, o atleta Arthur Nory foi o único participante do Clube Pinheiros na Copa do Mundo de Ginástica Artística, na Croácia. Por se tratar de uma competição consolidada, possui uma ótima estrutura, com aparelhagem de última geração e ginásio ultramoderno. Por se tratar de uma competição fora do País, as despesas com hotel, transporte e alimentação do atleta e do técnico são mantidas pelo Comitê Organizador, e os custos, repassados para Confederação Brasileira de Ginástica.
FOTOS: CAROL COELHO/ECP